Em parte, esta tecnologia assemelha-se à fracturação hidráulica, mas com a diferença de que não há danos permanentes na rocha subterrânea. O poço inteiro parece pulsar, expandindo-se e contraindo-se à medida que a água é bombeada para dentro e para fora. O seu volume duplica durante o tempo de armazenamento de energia, mas, em geral, o poço mantém-se estável e não há qualquer ameaça de provocar terramotos.
As perdas de água durante o funcionamento da geobateria não excedem os 2%. Um poço com uma profundidade de 1 km e uma largura média de 60-90 m, incluindo fracturas, pode armazenar até 3 MW de energia. Se o poço for mais profundo, a água injectada pode ser adicionalmente aquecida pelo calor do interior do planeta, extraindo assim mais energia da terra do que a armazenada. Se for utilizado um sistema de vários poços, a água pode ser bombeada entre eles, poupando a necessidade de construir reservatórios intermédios à superfície.
